Contos Eróticos

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Entre Amigos: Foda com o africano pauzudo!

Mal eu sabia que a vinda de um grande amigo meu de Angola iria alterar tanto o dia a dia comum das coisas por aqui. Vamos por partes, e antes que você se pergunte, isso aconteceu de fato, daí os nomes nesse relato serem fictícios.

Tenho 21 anos e já sou policial em atividade tem bem uns três, tendo sido antigamente soldado do exército. Sempre rolou putaria no quartel. Perdi as contas de quantos cus já comi. Foda com homem e com mulher era liberado, sem maiores problemas. Mas na época em que esse relato começa eu tava parado. Trabalhando duro mesmo a uns dois três anos desde que eu entrei na corporação, tive que ficar de licença por uns meses depois que um tiro de fuzil varou o colete a prova de balas vagabundo que eu uso, na altura do meu ombro direito, numa noite em que a gente invadiu um morro na cidade do Rio de Janeiro.

O resultado : Seis meses de molho com o ombro enfaixado e mais 6 meses de fisioterapia. Tive que ser esse meio tempo ajudado pelos amigos em uma série de coisas, afinal , moro só. Alguns desses brothers (dos quais uns e outros já arregacei o cu enchendo de porra quente por esses becos escuros aqui da cidade) sempre passavam por aqui nesses tempos difíceis de recuperação, fazendo churrascos e trazendo umas cervejas.

No nono mês de recuperação, terceiro mês da fisioterapia, passei a usar mais o facebook. Mais do que de costume, na verdade, mais pra sair do marasmo do que outra coisa, isso quando eu não tava batendo uma bronha violenta até que esporrava todo o teclado do computador.

Foi nessa época que eu conheci o Marcos. Zanzando pelo face de um amigo, encontro com esse cara de 30 anos, angolano, eletricista, morador da cidade de Luanda e que fez a minha pica levantar na hora. Não podia simplesmente chegar e pedir pra ele mamar o meu pau. Tinha um Atlântico inteiro separando a gente e eu não sabia se ele curtia. Até que...

Até que chegou o momento propício. Após já 6 meses, comigo já em atividade a 3, tivemos a seguinte conversa pelo facebook:

EU: Fala parceiro

MARCOS: E aí cara?

EU: Que foi brother ? Pq a cara triste ?

Marcos: Problemas

Eu : Conta aí

Marcos: Tá certo mano. Crise Econômica. O petróleo baixou de preço e a gente perdeu o emprego. Não trabalho diretamente com isso, mas também fui demitido. Pra completar, todo mundo se danou pra protestar. Quando fui protestar junto com o pessoal pra fazer valer os nossos direitos, fui recebido na base da porrada pela polícia daqui e estou jurado de morte. Velho, não sei o que eu faço mais.

Pensei: O que eu perderia ajudando um cara gente boa como o Marcos ? Não sou nenhum policial filho da puta. Então , não custaria nada pra mim , macho solteiro, abrigar ele.

EU: Ei mano, vem pro Brasil. Te dou casa , comida, e se bobear, te arranjo uma uma buceta até tu arranjar um emprego e se firmar das pernas por aqui.

MARCOS : Será mano?

EU : É porra, vem logo. A gente ajeita o lance do visto depois.

MARCOS: Beleza. Porra, cara, nem sei como te agradecer.

EU: Assim que chegar, pagando umas cervejas pra mim tá blz.

MARCOS : rsrs. Chegando no Brasil me diz a melhor marca que eu pago.

E assim se fez, não tardando mais de um mês pra que o angolano juntasse tudo o que tinha , ou ao menos o que desse pra carregar nas malas, e tirasse no rumo do Brasil. Caralho ! Nenhum macho tinha me deixado ansioso pela chegada. Aquele era o primeiro. Será que era só tesão ? Será que era só uma amizade forte demais entre dois machos, um já nos trinta anos e um policial que tava a meses sem uma foda de verdade?

Me sentia culpado e ao mesmo tempo excitado. A vinda de um vulnerável pra minha casa já tinha rendido umas bronhas com as maiores gozadas que eu já tive. Marcos é o típico negão africano: alto, forte, musculoso, apesar de mais magro por conta da malária que ele tava se recuperando, o que não tirava o charme dele, panturrilhas fartas, negão da pele brilhante, bunda musculosa com o rebolado masculino natural no andar, quase como de jogador de futebol, fazendo volume em qualquer roupa que ele use, em especial na calça de capoeira, essas roupas que deixam a bunda de qualquer macho um tesão e no caso do Marcos ainda mais (percebi tudo isso num vídeo dele praticando essa luta que ele postou no facebook pra me provar o quanto ele é bom de gingado).

Será que ele curte ? Tá ai algo que eu sempre me perguntava sempre que eu via um desses negão sem camisa soltando uma pipa numa laje qualquer deixado dum sol fudido usando um short de futebol deixando a mostra o corpo trabalhado ao natural da juventude e com o cheiro de suor de pica de macho exalando no ar.

Chegou o dia . Ainda bem que coincidiu com a folga. Já recuperado e de volta aos exercícios, saí da academia, mudei de roupa e tirei de moto no rumo do aeroporto, quase ultrapassando uns sinais vermelhos. Tinha que tomar cuidado. Valorizo minha profissão. A pressa pra chegar lá me agoniava. O suor já tinha molhado toda a camiseta que eu usava, mesmo com o vento batendo no meu corpo, quando percebi que pelo horário , o avião de Angola já tinha chegado á meia hora. Fiquei me perguntando : "Será que ele se perdeu no aeroporto ? Meu Deus, e agora , como é que vai ficar ? Será que ele acertou o visto de turista ?"

Cheguei no aeroporto, e uma cena engraçada se deu : Marcos me esperava com a uma mala de alças no chão e uma cartolina erguida com os dizeres [ SGT. LUCAS]. Abri um sorriso respirando fundo e forte de um jeito que o mais atento veria que não se tratava só de um amigo sendo recebido por outro. Era a visão pessoal de um acho que eu já cobiçava a muito tempo. De início andei acelerado pelo saguão de desembarque no rumo dele sem que ele se desse conta da minha presença. Até que ele me viu, e abriu um sorriso brilhante e sincero de ingenuidade e alegria: tinha chegado em casa. Corri no rumo dele e nos abraçamos forte, de um jeito macho e másculo que até a platina que colocaram no meu ombro baleado deu uma latejada. Mas foda-se, era um amigo meu fugindo de um país hostil que tinha chegado pra morar comigo.

Nos abraçamos, aos tapas na costas, no que durou um longo cumprimento de alguns minutos. Meu pau tava pulsando dentro da calça, e sendo eu mais alto que o Marcos (tenho 2 metros e ele 1 e 80), o meu membro tava roçando duro na barriga dele entre o nosso abraço.

- Cara, achei que tu não vinha - engatei conversa

- Achei que não fosse te ver . Tava agoniado até.

- Bora no rumo de casa?

- Bora

Andamos pelo saguão e fomos até a saída do aeroporto. Ele de bermudão jeans surrado e camiseta preta e eu de calça de academia da cor da camiseta dele, tênis e camiseta de marca e os músculos saltando pelo corpo dos anos de judô que eu tinha praticado.

Do aeroporto até a, agora, nossa casa , fomos cultivando a ansiedade por uma conversa e o prazer nutrido pela companhia do corpo um do outro. Conversamos assim que chegamos, e ele pagou logo de pronto aquilo que me prometeu. Era tão bom de papo pessoalmente como pela internet. Ficamos conversando até altas horas da madrugada, eu sobre a tropa, ações da polícia, minha recuperação, e ele sobre a viagem e a vida em Angola, entornando latinhas e mais latinhas da minha cerveja preferida que ele comprou depois que fez amizade com o dono do bar da esquina. Acabou que capotamos porres, eu de cara no tapete só de short, e ele de cueca box preta sem camisa, com cheiro de viagem , no sofá de três lugares da sala , com a bagagem ainda por ser desfeita.

No dia seguinte, fiquei de manhã curtindo um pouco da ressaca e aproveitando que só voltava pro trabalho à noitinha por conta do plantão, enquanto o Marcos procurava um emprego se fazendo valer dos classificados do jornal do GPS no celular. Quem visse ele achava que se tratava de algum baiano no Rio de Janeiro, até que ele abria a boca e se percebia que era um gringo.

Já de tardinha, vestindo a farde e me preparando pra entrar em atividade, o Marcos chega. Cara esperto, tinha conseguido emprego como eletricista contratado numa companhia elétrica aqui da cidade. Tinha nos antecedentes , bom conhecimento em eletrônica e sistemas elétricos de grandes empresas e sabia falar vários idiomas . Tinham se espantado pelo fato de ele ter vindo fugido de Angola. Tava quase de vida feita. Faltava só ingressar no trabalho novo. Avisei pra ele de como devia se virar quanto a comida e fui logo no rumo do trabalho.

Já de manhazinha cheguei fudido em casa. Batida policial e aguentar esse sobe e desce de morro o tempo todo lasca com a minha paciência. Passei pelo portãozinho de entrada e pela porta de entrada pelo lado da casa passando o cadeado em ambos no piloto automático, de tã cansado que eu tava, até que passo pelo quarto de porta fechada. Normal, pensei , o Marcos devia tá dormindo. Peguei a tolha de banho e tomei uma ducha valendo pra aliviar o corpo. Na volta percebo que tinha roupa dele no meio d caminho e a porta não tava fechada. Só encostada. Ate que ouço um urro de macho tanto a beira de esporrar. E esporrar com força pela altura do urro. Até que abro com tudo a porta e não pude deixar de falar com o que vi . - MAS QUE PORRA É ESSA !?!?!

Continua na parte II ... em breve ...

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