Contos Eróticos

#FETICHE A bunda proibida

Gehr, o novo prisioneiro era um rapaz normal. Magro, castanho, peludo, 1.70m, 60 kg, olhos claros expressivos, voz agradável, educado, quieto, aguardava julgamento por assassinato em legítima defesa.

Quando passou pelo corredor rumo a cela, sussurros impronunciáveis foram ouvidos. Quando entrou na minha cela, abriu um sorriso tímido, mas de arrasar. O conjunto da sua obra me conquistou.

Reservado como eu, entendemo-nos facilmente. Mas ele estava deprimido e seu sorriso e voz agradáveis rareavam. Tinha pesadelos que me acostumei a acorda-lo quase toda noite. Um dia me contou. Era recorrente. Sonhava que o cara que matou voltava pra tentar terminar de violenta-lo.

Me acostumei a abraçar ele pra lhe devolver alguma serenidade. Sou feio e acabado e ninguém quer algo comigo. Mas, quando ouvia sua voz me agradecendo e ele ainda sorria mesmo de leve, pra mim era uma alegria. Reaprendi a sorrir. A me cuidar mais, fazer a barba e o cabelo, exercícios, pra imita-lo e também pra ficar mais perto dele. Uma amizade verdadeira parecia estar nascendo. Ele me estimulou a voltar a desenhar e a servir de modelo se eu precisasse. Fiz mais de 50 estudos dele, sozinho, com colegas, comigo, pelado, vestido, de rosto. Um dia, parei.

Por que não vai mais desenhar, Louis? Tudo o que você faz, fica lindo, até eu... todo mundo gosta... Já sei, enjoou do modelo.

Fiquei em silêncio reunindo forças e buscando esperança naquele jovem olhar, que se turvava ante o meu por que comecei a chorar. Sentei na cama, ele sentou e me abraçou pacientemente até eu me acalmar. Beijou minha testa, enxugou as lágrimas, sorriu maravilhosamente e disse que eu era seu irmão mais velho e que ele me amava, como se amar, para ele, fosse a coisa mais natural da vida.

Então criei coragem e disse que estava apaixonado por ele.

Também estou por você, Louis. Então você também me ama, Louis?...

Amo. Não sei mais viver sem você, cara. Seu rosto irradiava beleza, alegria, vida... tudo. Continuamos abraçados na cama até acordarmos manhã seguinte.

Seguiram-se tempos de cumplicidade afetiva, confiança, inexplicável alegria, paz. Os colegas, os guardas e funcionários pareciam nos tratar melhor. Quando a felicidade amorosa está entre nós, o tempo voa a jato. Como nos julgávamos héteros, e como ele teve um trauma e logo seria absolvido, tentamos minimizar o envolvimento, abrindo mão de sexo oral ou anal e encontramos grande prazer em nos massagear, carinhar, cobrir o, outro de beijos, tapinhas, lambidas que acabávamos tento orgasmos antes de esgotarmos as preliminares, e muitos, foram simultâneos.

Na sua última noite como preso, pedi pra ele me inseminar oralmente, porque cria ficar com seu DNA, sei lá, em mim, pra sempre. Ele concordou, se eu fizesse o mesmo.

Quando se despediu, me abraçou e beijou na frente de todos. E até eu ver a porta se fechar no fundo do corredor, vi seu sorriso, seu aceno, sua linda voz dizendo que viria me visitar toda semana, enquanto era abraçado por colegas e guardas e ganhava presentes.

Ele veio me ver todas as semanas da minha vida. Trouxe fotos da esposa, dos filhos, das exposições... E, claro, a voz que foi a música da minha vida e o sorriso que a sustentou... claro que Deus está por trás disso tudo.

Alguém realmente especial esteve por estas bandas contíguas ao inferno.

Entre em contato com o autor em: https://disponivel.uol.com.br/Carcereiro

Gostaria de enviar o seu conto? Clique aqui!

Mais de #FETICHE
- Vizinho negão roludo tirou meu cabaço
- Vestindo a calcinha da minha esposa
- Sogro come genro
- Macho me estuprou sem dó
- Minha mulher me fez comer outro cara
- Primeira vez numa sauna gay
- Sobrinho no 10
- O segurança me segurou com força e meteu o pau
- Primeira vez que fiz dupla penetração
- Todo gay quer um bombeiro Hétero

COMENTÁRIOS DE QUEM LEU!

<

Simplesmente divino e maravilhoso, lendo e vendo as cenas. muito bom gosto. Parabéns.



Gostou? Deixe seu comentário

Não é permitido informar telefone, email ou outras formas de contato. Apenas para fazer comentário sobre o conto!