Contos Eróticos

#OUTROS Putaria no bananal

Noite quente, intenções acaloradas, desejos ardentes, tudo é brasa. A leve brisa que refresca seu rosto, refresca e estimula e pega fogo e o consome. As labaredas tentaculares o envolve e o conduz. Sem resistência, ele vai. Ele é Luiz, mulato de peito talhado, beiços carnudos, braços firmes e fortes.

Ele vai com sua camisa envolta ao punho, desenrolando-a casualmente e batendo-a em seus ombros largos como quem se penitencia; vai pela calçada pouco iluminada, mas o bastante para iluminar seu belo gingado tentador, que provoca os que o olham; ele segue buscando esses olhares e estendendo sobre eles feixe de luz que arrebatam aos outros e os convidam a seguirem juntos.

Juntos, a matilha caminha em direção ao matagal, onde a iluminação dos postes não entra, apenas o brilho dos corpos suados refletidos pela luz natural fixa no céu todo encoberto de piscantes espectadores.

Chegando ao bananal, refastelando-se em suas folhas, camas naturais, o bando, com corpos amostras, roçam-se intensamente como pedras atritadas pelo homem primitivo em busca do fogo, produzem as primeiras faísca, os primeiros gemidos intercalados pela respiração ofegante, cujos sopros estimulam os corpos em brasa. Tudo é fogo!

As chamas crescem, alastram-se pelo bananal produzindo mais fogo, cujas altas labaredas tomam pelo braço outros desafeiçoados que curiosos, não menos excitados, por ali passavam tornando-se presas fáceis, voluntárias presas, quem a hora servem a matilha realimentando-a.

Seguindo o mesmo movimento, embalados pelo entoar do uivo da brisa e o urro dos gemidos uníssono anunciando a interseção dos corpos, ansiando fundirem-se, tal qual o metal a altas temperaturas, rejuntados pelo suor, são todos um só, entregues aos braços cintilantes das estrelas, cabeça encostada ao peito macio do luar, tendo a face, o semblante em visível estado de enlevação, acariciada pelas mãos firmes e condutoras da noite.

Luiz contorce-se inteiro espalhando por toda epiderme o arrepio trazido bela suave e fria brisa, amainando a ardência da pele sobre sua espinha. Ele regozija, todos distendidos também o segue. A Via-Láctea arrefece o bananal.

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COMENTÁRIOS DE QUEM LEU!

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até que enfim um conto bom.



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