Contos Eróticos
#OUTROS Do Rio a Salvador
Eram 08:40 da manhã de 26 de agosto de 1989. Estava embarcando na rodoviária do Rio de Janeiro com destino a Salvador, o ônibus estava vazio , poucas poltronas com alguns passageiros, fazia um friozinho e uma chuva fina, lembro que minha poltrona era de numero 26, o final da numeração do ônibus também 26 e a data da viagem também 26, achei muita coincidência, mas tava pensando no longo trajeto que faria até Salvador.
Saímos no horário previsto e a viagem transcorreu tranquila até chegarmos em Campos. Na rodoviária quando o ônibus encostou vi pela janela dois rapazes se despedindo. Abraços, apertos de mãos e me chamou atenção um que logo que deixou a mala no bagageiro do ônibus subiu apressado e sentou duas poltronas atrás de mim. Um moreno sarado, de barba por fazer, de camiseta e calça jeans. Não resisti e fiquei observando desde a sua entrada no ônibus até quando ele sentou duas poltronas atrás de mim e vi que ele percebeu que eu estava olhando mas tentei disfarçar. Nisso passou a tarde e chegando a noite e eu eufórico com a presença do moreno atrás, paramos no posto flecha para um lanche e vi que ele também não tirava os olhos de mim.
Terminei o lanche, fui no banheiro e ao voltar pro ônibus percebi que ele estava sentado uma poltrona atrás da minha. Seguimos viagem e alguns minutos depois ele passou para poltrona paralela a minha. Meu coração começou a disparar, minha respiração ofegante, e quando vi ele já estava me perguntando as horas. Eu ascendi a luz e verifiquei, quase 20:00 hs.
Ao apagar a luz, ele colocou a perna em cima do braço da minha poltrona e me puxou com os pé para a poltrona onde ele estava. Nisso percebi o volume daquele moreno inchado. Ele já tinha aberto a calça e estava de cuecas, passei a mão e pulei em cima de boca fazendo um verdadeiro boquete com tanto tesão que quase gozo, mas ele segurou minha boca e disse para ir com calma, pois tínhamos todo o tempo a nosso favor.
No fundo do ônibus vazio, escurinho, desci minha calça, tirei minha cueca e sentei naquele mastro latejando que estava molhadinho e ardendo de desejo e quando estávamos no melhor do vai e vem chegamos a um lugar que não lembro e as luzes acenderam.
Só deu tempo de suspender as calças e ficamos nos olhando e rindo, até que entrou um senhor e sentou três poltronas a frente e seguimos viagem. Ficamos ali no fundo sozinhos, abraçadinhos, nos acariciando e aproveitando quele momento mágico.
Chegando em Santo Antonio já na Bahia o ônibus lotou e tive que voltar para minha poltrona. Na rodoviária nos despedimos e ficamos de nos encontrar, só que o destino não quis!
Ainda tenho nas lembranças o desejo e saudades daquele moreno de Campos. Que viagem inesquecível. Será que ele ainda lembra do baiano magro, branquinho e louco de desejos?
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