Contos Eróticos
#FETICHE Dionísio Mascarado
Desde quando experimentei o amor dele, nunca mais fui eu mesmo. Dois dias apenas foram suficientes para marcar a minha vida. Desejo, pecado, tabu, proibido, profano, luxúria, fetiche e o que mais seria? Ele deu uma reviravolta na minha vida, pensava eu ser estruturada. Devo isso a esse mascarado, em um baile de máscaras, que me fez sucumbir aos seus encantos. Narro á vocês o meu Ditirambo.
Era assim o nome do baile Le Bal Masqué, Baile de Máscaras em francês, porém era uma homenagem ao carnaval da cidade italiana de Veneza. Carnaval de 2015, Penedo-Alagoas, como eu não curtia a festa do mela-mela em Neopólis-Sergipe, na outra margem do Velho Chico, preferi passar de maneira bucólica as festas de Momo na minha cidade dos sobrados.
Sou casado já fazem 25 anos,"Antonio"(nome falso pois sou bem conhecido) no alto de meus 51 anos, agrônomo, formado na Universidade Federal de Alagoas(Ufal), bissexual não assumido,como diriam "enrustido", tive poucas experiências com homens, todas durante o período acadêmico.Sou latifundiário e faço cultivo sustentável de frutas orgânicas no Baixo São Francisco, a nossa filha "Liz"(nome fictício)faz mestrado em Agricultura e Biodiversidade na Universidade Federal de Sergipe,está morando em Aracaju, fez graduação em Biologia na Ufal, e veio ficar conosco neste Carnaval.
Fui convidado para o tal "baile" e enrolei minha esposa, dizendo que alguns amigos do grupo "católico" dos tempos universidade vinham de Maceió para um tipo de retiro espiritual de dois dias. Realmente, eram alguns amigos e colegas do tempo em que eu estudava, mas em geral bissexuais e dentro do armário. Alguns até deram a mesma desculpa do retiro para as esposas.
Em um grande sobrado, da família de um amigo médico, herança dos seus bisavós, que foram senhores de engenho da região. Na festa haviam algumas regras: só homens, máscaras ou fantasias, jogos sexuais e sigilo. Através de um hotsite e uma senha, pois alguns senhores bem apessoados da sociedade alagoana participariam. Entre os que bancaram o evento empresários, políticos, profissionais liberais, anônimos em sua maioria.
Os rapazes" selecionados não eram necessariamente garotos de programa, contudo, os critérios eletivos foram algumas práticas sexuais e fetiches diversos. Em geral,mais jovens, estavam mascarados e desnudos.De todas as raças, portes e tipos físicos. Sarados, bears, lady boys, goys e homens comuns "héteros curiosos".
Eu sou meio parrudo, alto,1,92cm,113 kg, branco descendente de holandês, grisalho não calvo, até que tenho bastante cabelo. Decidi me vestir de viking mascarado, apesar de muito tímido, e com pouca experiência, o saiote permitia o meu pau, de 24 cm(dotado) estar quase exposto.
Foi quando ele surgiu. Observava com uma taça de vinho em uma das mãos, na outra um cacho de uvas, os grupos em diversos jogos sexuais. O frottage, gouinage, fist fucking e o bukkake pareciam ter os mais adeptos entre os mascarados e os fantasiados.
Seus olhos castanho avermelhados e grandes, eram brilhantes entre a sua máscara negra de renda. Os cabelos negros em cachos como as uvas que comia, a pele alva, não era sarado, um parrudo até,mais baixo que eu. Ele era belo,eu estava hipnotizado por seu mistério e sensualidade. Os faróis vermelhos fixaram em mim, estremeci de medo e tesão. Os lábios eram grossos e pareciam ter batom.
Abordou-me e com uma voz rouca,máscula e sussurrada disse-me "Vamos aquele quarto,coroa. Prefiro algo mais exclusivo". Mesmo que pareça óbvio, o mascarado deu seu codinome "Dioníso", o Baco, Deus grego mitológico do vinho, festas e orgias.
E naquele quarto pequeno de uma cama antiga de mogno, uma só escrivaninha e uma grande janela com vista para o rio, Dionísio engolia cada centímetro de meu pau, chupava com volúpia o meu cú e me levou as estrelas com sua especialidade: massagem da próstata.Eu gozei varias vezes com seus dedos dentro de mim, ele se masturbava ate gozarmos juntos.
Comíamos frutas, alguns petiscos ele trazia da cozinha, sempre com vinho, enquanto os outros caras transavam nos outros quartos do grande sobrado branco, nós éramos como um casal, numa lua de mel com descobertas para mim, sobre meu corpo e prazer. Dormimos juntos,os 3 dias.Ele não tirou a máscara, não me deixava ir ao banho com ele. Tudo bem. Era sigilo uma das regras, tínhamos todos a esconder. Nossos desejos eram segredos. Fiquei triste ao acabar aqueles dois dias de carnaval. Jamais esquecerei o Le Bal Masqué em que me apaixonei perdidamente por ele.
Entre em contato com o autor em: https://disponivel.uol.com.br/Alenquer
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