Contos Eróticos

#ENTRE AMIGOS Bate que eu gosto

Meu companheiro de trabalho havia se separado e estava numa pior. Na verdade bem depre. Como também sou massagista, convidei-o pra meu apê pra ver se relaxava um pouco aliás, bastante, pois seu rendimento estava em queda, comprometendo seu emprego.

Nem jovem, nem coroa, dez anos a menos que eu, por isto o chamo de Flavinho, apesar de seu porte... um pequeno armário. Tímido, evangélico, trabalhador, honesto, fala mansa, olhar sério expressivo que só aliviava quando comigo. Chegando em casa, mandei ele tomar um banho demorado enquanto fui preparar algo pra comermos e brincar com meu cachorro que também ficou feliz com a visita. Deixei uma muda de roupa do meu sobrinho que talvez servisse pra ele vestir depois. Coloquei um vinil instrumental e cochilei com Fofinho enquanto esperávamos. Quando acordei eles estavam brincando, como se conhecessem há muito. A bermuda militar e a regata ficaram perfeitas nele. Sorrindo timidamente, disse "Então? "...

Olha só, que bello ragazzo, respondi... Vamos jantar? Ele e Fofo se deliciaram com meus sanduíches e sucos naturais, sem proteínas animais, lactose e gluten, na verdade sem cancerígenos. Saímos pro passeio diário do Fofo, do qual só abrimos mão quando chove. De volta, botei ambos pra dormir, apesar de Flavinho dizer que não queria incomodar, respondi que seria melhor pra ele não ficar só em casa.

Deitado no sofa, vendo tv e jogando conversa fora, ele foi relaxando e adormeceu com a cabeça no meu peito, aquele marmanjo voltava a ser um menino carente... Enquanto meu coração sussurrava que eu ia amar de novo. Acordamos abraçados como dormimos. Sem jeito, sorriu com os olhos, desculpou-se por me agarrar, estava calmo, leve, feliz. Eu também. Parece que tinhamos este efeito um sobre o outro. Só então lembrei que não tinha feito a massagem. Ficaria pra próxima noite. Vestimos os uniformes, deixei Fofo com a vizinha. Fomos trabalhar.

O trabalho e a nova rotina comigo fizeram bem pra ele. Sorria com mais frequência e sempre que me via, me abraçava mais, sem malícia. No dia de seu aniversário, ele parecia uma criança abrindo os presentes. Um jeans estiloso mas discreto, uma polo, um sapatenis, tudo a sua cara. O machão chorou, me deu um beijão na bochecha e me ergueu com seu abraço. Senti seu coração feliz. Nas folgas, saimos pra acampar, ir à praia ou o clássico cineminha, que pra ele era novidade, pois parece que a religião proibia.

Perdi minha companheira jovem, e nunca liguei mais pra sexo do que amor, sempre tive o amor de meus parentes, amigos, colegas de estudo, de trabalho. Ele perdeu a sua, mas não teve tudo que tive e qualquer pequeno gesto era uma dadiva pra ele. Uma noite, terminando a massagem, percebi seu penis semi-ereto sob o short, mas o meu também ficava assim as vezes. Ele ficou sem graça e disse pra eu castigá-lo. Como assim? Deixe minha bunda vermelha de palmadas, disse. Nem pensar, nunca bati nem nos bandidos que prendemos... então entendi... era uma fantasia. Ok, tenha um pouco de paciência até eu digerr a idéia.

Ele pediu pra eu deitar no meio do sofa, tirou o short e deitou-se de costas sobre mim. Coloquei as mãos sobre suas nádegas e comecei massagea-las de leve por um bom tempo, mas elas não enrubeciam, então comecei com palmadinhas... Plaft! Ssssh!.. Que delícia, disse. Logo deixei bem coradinha.

Dia seguinte, ele pediu mordidas e tapas, estes no anus. Virou-se de cabeça pra baixo pra que eu agisse confortavelmente. Todas as mordidas que quis dar na vida vieram à minha mente e deixei ela absolutamente vermelha de chupões... Percebendo meu constrangimento, desculpou-se e disse que voltaria pra casa. Mas ficou me abraçando até dormir. Fiquei meditando sobre nossas diferentes formas de amar e que continuaríamos aprendendo até o fim da vida... Na minha vivência, aprendi a não rejeitar o amor de nenhuma criatura.

Assim, quando imaginava adotar um filho, me flagrei gostando de um rapaz másculo, hetero como eu, até onde eu sabia, que se entregava a mim de coração, sem questionamentos, malícia, pudores. O sexo pode ou não estar incluso no amor, mas deixar de amar por não aceitá-lo, seria um erro irreparável.

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COMENTÁRIOS DE QUEM LEU!

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Gostei demais do conto. Parabens.



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