Contos Eróticos

#SEXO ANONIMO Venda nos olhos

Hoje, saí pela porta do metrô, da mesma maneira como sempre estava acostumado a movimentar-me, com certo ritmo e com aquele típico tec-tac, da bengala de cegos a bater sobre o piso.

De repente, um homem segurou meu braço firme, em seguida, perguntou: bastante educado, se poderia me ajudar a chegar até a saída.

Surpreso, sorri encabulado, e disse que sim. A conversa rumou por curiosidades um pelo outro. Quando, perguntou-me: se era muito difícil ser cego.

Respondi-lhe que fora o fato de se sentir, um pouco solitário, o resto era tudo igual.

Aumentou a voz e avisou que a escada-rolante estava bem a minha frente, contudo, não havia entendido o que eu quis dizer com aquele solitário.

Assim de uma forma mais descritiva, do que era o habitual para a maioria das demais pessoas, com muita vergonha, confidenciei que na verdade precisava fazer sexo, ao menos por uma vez.

Riu e perguntou em um tom de gozação e ironia: quer dizer que você nunca transou antes?

Senti, naquele exato momento, os músculos da minha face caírem, sem que eu pudesse evitar a expressão de tristeza. Não, nunca transei, respondi com a voz meio falhada. Os degraus da escada-rolante baixaram, foi então que percebi o seu final e ele advertiu: cuidado, a escada-rolante está terminando.

Depois, sem qualquer rodeio me perguntou, dum jeito franco e inesperado: se eu gostaria de transar com ele? Não podia acreditar no que eu estava escutando, abri os lábios de orelha a orelha e muito entusiasmado, sequer consegui pronunciar uma única palavra a respeito. Apenas, acenei, com a cabeça concordando.

Quando chegamos à saída da estação, ele comentou que estava procurando um local adequado, caminhava emocionado bem agarrado ao seu braço, para de jeito algum perder aquela oportunidade, até que entramos num desses hotéis, simples e baratos, que geralmente ficam próximos dos terminais do centro.

A recepcionista que realizava o cadastro, de modo gentil, perguntou a idade, para os dois. Entregando meus documentos, respondi que tinha vinte e um e ele vinte e nove. No quarto indicado pela atendente, ao fechar da porta, minhas pernas começaram a balançar sozinhas. Por causa do medo da novidade e o receio, misturado com certa ansiedade.

Mostrou a cama conduzindo meu braço até ela. Ouvi o barulho dele tirando as roupas. Então, comecei a tirar as minhas também. Em seguida, levantei inteiro pelado, tateando seu corpo com as mãos, para sentir suas formas e a cada descoberta duma ou doutra reentrância, compunha a precisa sensação daquele corpo masculino, Sem qualquer receio.

Não havia maneira de negar que eu Estava muito excitado, porque meu pênis permanecia ereto como nunca tinha ficado antes, até mesmo parecia que batia a sua ponta no meu próprio umbigo.

Passando a mão por seu sexo, sentia uma leve inclinação para cima, e ele era consideravelmente, maior e mais espesso, do que o meu. Sua cabeça ficava para fora da pele que a recobria e mantinha a umidade, que prepara, a lubrificação do pênis para o sexo, a cair sobre a minha mão.

Inalei aquele cheiro, meio acre e doce, próprio da intimidade de homem quando abaixei. Então, puxei a pele liberando toda a cabeça para fora e enfiei na boca. Dessa maneira, lambia e explorava aquela superfície, por inteiro e repleta de veias a pulsar, sobre a minha língua. Ele gemeu por prazer quando consegui engoli-lo. Senti-me o cara, ao escutar que sabia como fazer uma boquete, pois ele nunca havia sentido tanto prazer ao ser lambido daquele jeito. Enquanto isso, eu não parava de me satisfazer, com o sabor inicial adocicado e depois um pouco ácido daquele líquido do pênis.

Depois de engolir aquilo, o gosto não diferia muito da pele, mas fazer e sentir que se pode dar prazer ao outro, era muito bom.

Entusiasmado, segurou a minha cabeça, empurrando-a contra seu próprio sexo e podia até sentir os pelos da sua virilha e o toque macio e amoldado do seu saco, na pele do meu rosto.

De repente, interrompeu aquele movimento, para evitar a ejaculação cedo demais. Levantou-me, e ao retribuir seu gesto fui deslizando a mão por seu peito e me entreguei, de corpo e alma, para ele. Então, percebendo aquela total entrega, desceu as mãos pelas minhas costas em direção a bunda. Sem que percebesse a empinei, por puro extinto oferecendo-a para ele. Excitado, abriu o vão dela, procurando meu ânus com os dedos. Ao encontrá-lo, inseriu um deles para dentro. Quase que não podia mais resistir de tanto prazer.

Colocou-me por cima de três travesseiros que estavam empilhados, um sobre o outro, para que eu pudesse ficar numa posição mais confortável, tanto para ele foder, quanto para eu dar.

Em seguida, cuspiu no meu ânus e esfregou a cabeça do seu pênis, com movimentos que pouco a pouco, foram espalhando a saliva para lubrificar a região, a fim de facilitar a penetração anal.

Com o movimentar lento, mas constante, fui relaxando a musculatura e recebendo aquele membro na bunda. Quando percebi o seu saco, já estava encostando-se ao meu.

Gemi muito, por sentir uma mistura de doer com um prazer que não existe qualquer explicação, ou sentido, somente sensação! Naquele instante, finalmente, havia perdido a virgindade!

Enquanto o rapaz metia, enfiando profundamente e puxando com força, aquele aroma preenchia o quarto inteiro. Só sei que meu pênis estava todo molhado e minha bunda também. Talvez provocado pelo tesão ou por causa do suor dos corpos a se encontrarem.

Os ruídos que fazíamos eram intensos e demonstravam que ambos estavam sentindo prazer. Isso me agradava demais, pois compreendia que eu estava sendo capaz de dar-lhe momentos muito bons também.

Ali, naquele local, fazia a função de fêmea, ao receber e atenuar em meu intimo a condução do tenso movimentar do seu exterior para o meu interior.

A sensualidade espalhava-se cada vez mais, ao subir e descer do seu corpo sobre o meu, o qual a cada nova investida, com mais ânimo, fazia meu traseiro todo vibrar.

Desse jeito, fui gemendo mais alto e de forma muito aguda. Abria as pernas, e ele impulsionava com intensidade, foi nesses diversos vai e vens, que não aguentei conter o meu êxtase. A sensação era como se um rio inteiro atravessasse do interior para fora, sem parar sua correnteza, por cima dos travesseiros, que ficaram completamente molhados.

A fúria da agua cessou instantes depois, demonstrando o meu gozo, todavia minha respiração buscava encontrar mais fôlego. Não tardou, aquele movimentar, de cima para baixo, parou. Outra intensa correnteza de águas surgiu e começou a inundar o meu ânus, a sua nascente, desta vez, provinha do meu homem.

Disse-me que tinha sido a primeira vez que transava com um homem cego. Explicou que apenas teve coragem, porque eu era muito natural com o sexo.

A garantia de sigilo acaso eu não concordasse era óbvia, por ser cego, ou seja, se ele não falasse mais comigo ou me tocasse, realmente, seria muito difícil saber quem ele era em público.

Contente, sorri,, Com a região anal ainda ardendo: perguntei para ele se, a partir daquele momento, eu era gay. Estranhou a pergunta, riu, de uma maneira tão gostosa, e reperguntou-me se eu havia sentido prazer?

Com entusiasmo, apenas exclamei: muito!

Logo após, falou que era para eu não me preocupar com isso.

Mais tranquilo com o que falou, virei, empurrando os travesseiros para outro canto da cama e o abracei. Sabia que nunca mais poderia imaginar outra forma de fazer sexo com alguém. Agradecido, o beijei, o gesto, foi retribuído e as nossas línguas se encontraram para se despedir.

Na plataforma, pus os fones de ouvido no celular, e o condutor de passageiros, indicou o local para eu me sentar. Nem sequer lembrava mais onde deveria ter ido e comecei a digitar a história que vocês estão agora lendo, assim é a vida.

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COMENTÁRIOS DE QUEM LEU!

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Excelente conto, admiro pessoas com limitações, mas que se permitem o prazer, e vejo que você se torna um indivíduo tão capaz quanto qualquer outro, parabéns pelo conto e simplesmente pelo fato de existir e ser quem é.



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