Contos Eróticos

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Outros: Entrando em um carro na Avenida Atlântica

Era Outubro de 2003, próximo das 23 horas, logo após ter saído do Shopping, resolvi dar uma caminhada na orla de Copacabana nas mediações do posto 2. Estava aguardando o sinal fechar, e ao lado tinha vários carros estacionados, quando de repente um cara de 36 anos aproximou-se de mim e perguntou se eu gostaria de dar uma volta de carro com ele pela cidade. Neste instante, comecei a tremer e fiquei super nervoso. Ele logo percebeu a minha situação e disse que não precisava ter medo, pois não me faria mau algum. Estava no Rio a trabalho e queria conhecer alguém legal para conversar, ir a praia e etc.

Eu continuava trêmulo, boca seca e com um medo danado. Ser abordado por uma pessoa que você nunca viu, no Rio de Janeiro, às 23 horas e ainda por cima ser convidado a entrar no carro para dar uma voltinha? É muito assustador. Confesso e creio que muitos pensariam da mesma forma. Por outro lado, aquilo atiçou a minha curiosidade. Estava começando a descobrir minha homossexualidade e isso aos 22 anos. Na verdade, já havia ficado com uns 3 rapazes antes, mas até então, nada havia passado de uns beijinhos, carícias e de umas punhetas recíprocas.

Começava a me preparar para dizer não e ele mais vez, insistia para que eu pudesse aceitar o convite. Conversamos por cerca de uns 5 minutos e durante esse tempo, a minha curiosidade aumentava cada vez mais e aos poucos percebi que aquele rapaz realmente me parecia ser uma pessoa do bem e aceitei o convite e entramos no carro. Fomos até ao final do Leblon e retornamos para o Flamengo e depois ele me deixou próximo de casa e voltou para o hotel em que estava hospedado em Copacabana.

Durante o trajeto, nós nos apresentamos e trocamos nossos telefones e ele me convidou para tomarmos café da manhã juntos no hotel em que estava hospedado no dia seguinte. Naquela noite confesso que não dormi, tamanha era a ansiedade e um pouco de receio também. Fiquei horas me perguntando se eu realmente havia feito aquilo - ter entrado no carro de um estranho para dar uma voltinha. E por fim, ao amanhecer acabei tomando coragem e liguei para ele dizendo que chegaria em instantes para o café e o mesmo disse que estaria me aguardando.

Tomei um banho, escovei os dentes, vesti uma sunga, bermuda e camiseta e calcei uma sandália e parti para o hotel em Copacabana. Chegando lá, tomamos um café farto e maravilhoso e enquanto isso, um tesão enorme me invadia o corpo e a alma me tirando a razão completamente. Não resistimos e começamos a nos beijar e meu pau latejava e ele começou a me chupar freneticamente com aquela boca quente e sedenta por esperma. Não aguentei e gosei. Gosamos juntos.

Ele bebeu todo o meu leite e disse que era grosso e delicioso. Tomamos um banho rápido e fomos dar um mergulho no mar e fizemos uma caminhadinha básica e logo retornamos para o hotel e fomos imediatamente para a piscina na cobertura. Já eram quase (11) horas da manhã e ele deveria estar ao meio dia no trabalho próximo ao Maracanã.

Voltamos para o quarto do hotel e mais uma vez transamos e ele pediu que eu o penetrasse. Eu estava louco de tesão e era a primeira vez que eu penetraria alguém. Por que neste ponto, até então, eu era completamente virgem.

Ele mesmo pegou a camisinha e com a boca vestiu o meu cacete e com a mão o conduziu até o seu anelzinho apertado e delicioso. Fui nas nuvens. Que prazer era aquele que eu estava sentindo e que até então, eu havia abdicado. Não aguentei muito tempo e gozei como nunca tinha gozado antes. E ele também gozou logo em seguida e ficamos deitados por um tempinho e tomamos outro banho, nos vestimos e saímos. Ele me deixou em frente ao Shopping e de lá fui para minha casa. E a noite, nos encontramos novamente e transamos mais uma vez e na manhã seguinte ele voltaria para o Sul onde morava.

E ficamos nesse vai e vem por um ano e quatro meses. Ele era o cara mais dócil, mais amigo, mais gostoso que até então eu já havia conhecido. Era casado e a esposa, amigos e familiares não sabiam de sua segunda "opção", por isso, exigia sempre sigilo absoluto. E para mim, não fazia a menor diferença que ele fosse casado. Eu gostava dele e pronto. E para mim isso bastava.

Ele me falava de seus planos em se tornar pai, das suas viagens, do quanto amava sua família, dos seus sonhos e que - talvez se mudaria para Bogotá - na última conversa que tivemos. Depois disso, perdemos o contato tanto por telefone como também por e-mail e nunca mais nos falamos.

Então, foi aí que percebi o quanto aquele cara tinha significado para mim. O quanto tinha sido meu amigo, confidente, amante, camarada e tudo de melhor que uma pessoa pode nos proporcionar para o resto da vida. Ainda tenho saudades de você. Aonde estiver receba o meu abraço e o meu carinho de gratidão.

Entre em contato com o autor: http://disponivel.com/pikanakara



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