Contos Eróticos

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Outros: Da cor da neve

Sou lenhador. Fugi de meu país, a Escócia para trabalhar e me esconder na cidade mais fria do mundo, Yakutsk, na Sibéria Oriental na Rússia. Como sou meio eremita fui morar só na zona rural em uma colina próxima a um riacho que pesco quando não vira gelo puro.Também caço pela floresta fria alces, coelhos e outros animais.Mas foi na primavera que o riacho trouxe-me ele. O homem da cor da neve que deixou em chamas meu solitário coração, Ivan, o meu albino.

Sou alto tenho 1,98m, ruivo de longos cabelos, 32 anos, faço o estilo "lumber"(lenhador), tatuado, barba ruiva, camisas xadrez (as vermelhas são minhas preferidas) abandonado pela ex-esposa e rebelado contra minha família tradicional escocesa vim neste inferno de gelo viver na solidão, apenas acompanhado por Zeus, meu husky siberiano, me chamo Logan Maxwell, lenhador dos cabelos de fogo como chamam-me na madeireira onde trabalho.

Era um cotidiano duro de muito trabalho em meio a toda vastidão da colina fria .Porém, em um de meus dias de folga tudo se iluminou com a chegada dele. Apesar de neve por toda parte, na primavera de Yakutsk sempre abaixo de zero grau, não havia flores e o riacho ficava parte água potável, que eu armazenava para beber e gelo.

Vi nas corredeiras uma pequena embarcação, uma canoa, no turbilhão da água gelada percebi que tinha alguém nela, um homem. Nesse dia, apesar de estar bem coberto de peles e roupa adequada decidi usar um kilt(saiote escocês masculino) vermelho e como na tradição de minha terra ancestral tive que mergulhar com meus genitais de fora.Não me importei com o frio e sim com o rapaz que jazia no barco.

Eu tive uma visão ao vê-lo desmaiado dentro da canoa. Era um jovem rapaz, branco como a neve, por sua coloração de pele tão alva, o desconhecido era albino.Os cabelos um pouco cacheados eram brancos e sua barba também. Estava completamente nu, foi a primeira vez que senti o meu membro ficar um pouco rijo diante de um homem. Estava envolto em um cobertor de pele de lobo.Devido a extrema exposição ao frio o coloquei em meus braços e o carreguei até sair do riacho. Peguei minha arma, meu machado e outros apetrechos pus em um coldre e o recoloquei em meus braços em direção à minha cabana.

Imediatamente, o repousei sobre minha cama e o envolvi em todas as minhas mantas e cobertores. Enchi a lareira com mais lenha. O jovem ainda estava frio e desacordado, mas estava vivo.Temi que ele morresse senti um desejo de cuidar dele.Queria saber quem era aquele albino.Comi um pouco de cozido bem quente e tomei umas goladas de vodca para aquecer meu corpo.

Depois de alimentado e aquecido tirei toda roupa e fui para a cama. Aprendi que o corpo humano é o melhor aquecedor, por isso, envolvi o rapaz com meu corpo enorme e desnudo. Senti a sua pele macia, seus músculos firmes e jovens, o seu cheiro que misturava um toque de sua virilha alva com o de pinheiros antigos da floresta.Eu ofegava tentando lutar contra o tesão da ereção, visto que desde de minha esposa ainda nem se quer havia experimentado as prostitutas siberianas mesmo convidado por meus colegas lenhadores.Adormeci abraçado a ele.

"Ivan!","Ivan".Acordou aos gritos o mancebo ardendo em febre.Eu o abracei e pedi-lhe calma.Trouxe um pouco de água e coloquei suavemente em seus lábios.Coloquei um pano levemente molhado em sua teste e o fiz tomar um pedaço de um anti-febril. Em seguida, mais calmo e com a febre arrefecendo ele disse algumas palavras ininteligíveis. Percebi que não poderia entender, eu não falava quase nada de russo.

Os dias foram se passando. Na madeireira eu torcia para que chegasse o fim da tarde. Eu pegava minha velha caminhonete e chegava em casa para fazer uma sopa e comer junto com meu rapaz da cor da neve. O Outono já se aproximava e eu só entendia seu sorriso meigo, ouvia o timbre doce, mas viril de sua voz, me encantava com seus olhos profundamente azuis.

As noites eram maravilhosas. Ainda dormíamos nus, entrelaçados, sentindo o corpo do outro. Confesso que era a melhor parte de nossa intimidade. Ivan não se importava com a minha ereção, na verdade, muitas vezes eu sentia seu membro de ampla penugem branca roçar sobre o meu de modo sutil. O meu pênis, todo adornado por pentelhos ruivos, ficava em riste só sossegava quando ele adormecia. O fogo e a neve juntos na mesma cama. O inverno chegou. As noites e os dias mais frios na colina.O cenário lá fora parecia o reino encantado de meu príncipe da neve, frio, gelo, tudo branco, temperaturas de até - 65ºC.Algumas vezes eu nem podia ir ao trabalho durante as fortes nevascas. Eu tinha bastante mantimentos na dispensa, caça e peixes congelados no freezer, podíamos ficar muito bem.

Foi em um dia bem frio desses em que não fui trabalhar que decidi tomar um banho quente de banheira. Coloquei algumas ervas aromáticas, fiquei curtindo os vapores junto com o calor prazeroso. Surpreso ao ver Ivan entra despido trazendo uma esponja na mão fiquei mais sem ação do que excitado quando ele começou a me esfregar o corpo. Suas mãos tão alvas já acariciavam meu pênis e testículos. Uma sensação de muito prazer. Cheio de tesão o beijei e senti pela primeira vez o sabor da boca de um macho como eu.Tremi de medo e desejo. Ele entrou na banheira e nos beijávamos, ardentemente, e nos masturbávamos freneticamente. Quando chegou o gozo gritamos juntos de prazer. Não precisei entender as palavras em russo.Abraçados e relaxados eu já sabia que pertencia, totalmente, ao meu menino de neve. Suas mãos acariciavam os meus cabelos de fogo, ruivos e molhados.

Um dia voltei da madeireira feliz da vida, pois não haveria expediente devido a nevasca da noite anterior ter danificado alguns equipamentos. Peguei minha caminhonete cantarolando " Somewhere Only We Know"(Um lugar onde nós conhecemos), da banda inglesa Keane, um de poucos hábitos de minha civilidade em uma vida eremita. Sim, a colina da neve era o meu lugar e o de Ivan, meu anjo de gelo. Já não podia mais viver sem ele. Voltava apaixonadamente para os braços de meu amado.

Não havia ninguém na cabana.Onde estava o meu branco príncipe? Entrei em pânico. Fiquei desesperado.Será que ele havia fugido? A neve o levou de mim?A meteorologia previa uma noite de nevasca. Eu usei meu instinto de caçador, peguei minha arma, meu machado, fui a caça de meu alvo anjo, tão desprotegido naquela floresta branca. A canoa próxima ao riacho havia sumido.Senti um terror e uma angústia apertar meu coração. Eu o amava. Ele não podia simplesmente me deixar. Já fui abandonado antes, mas não amava assim minha ex-esposa.Ivan era tudo pra mim. O meu lar, meu adormecer, meu bem querer.Comecei a chorar e já anoitecia e a nevasca se anunciava.Precisava voltar. Aos prantos e gritando "Ivan" entrei na cabana.Surpreendi-me com as velas aromáticas, pétalas de flores pelo chão, as folhas secas das árvores centenárias e Ivan em pé dentro da canoa , em meio a sala, toda cheia de flores. Ele tinha uma coroa de folhas secas e flores e colocou outra em mim, eu boquiaberto. Ele estava etéreo vestido de uma camisa branca de botões minha, grande, parecia uma manta. Então, lembrei-me que ele passava boa parte de seu tempo colhendo a decoração antes do inverno.

Ivan me tomou pela mão e usando as alianças de meu casamento anterior, que eu deixava em cima da lareira, colocou uma delas e a outra me fez por em seu dedo de neve. Eu te amo, Logan.", ele disse em meu idioma. "Ya tebya lyublyu (eu te amo) .Respondi em russo. Ele chorou de felicidade e nos beijamos. Naquela cabana da colina moram a neve e o fogo. Eles se amam.

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