Contos Eróticos

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Familia: Um dia, um primo

Na São Paulo de antigamente, havia carroças para entrega de leite, alimentos, carroças de verdureiros, carroças para recolhimento de lixo, bondes, caminhões que demandavam manivelas para o funcionamento do motor.

Era uma outra cidade, com usos e costumes bem diversos dos de hoje. Contudo, alguns fatos são universais, eternos, de todas as eras e época, se atravessam a história. Seja na cidade, seja no campo, o homem é o lobo do homem. Se nos atentarmos à civilização grega, veremos por meio dos vasos, das cerâmicas, como se portavam homens adultos em relação a jovens, as eróticas relações que se repetiam, tal como a de Zeus, que teria abduzido Ganymedes.

Bem, numa dessas vias, uma importante avenida desta Capital, eu morava com meus avós. Moravam na mesma casa dois tios solteiros e um casado, já separado (fato raro outrora!), e seu filho, o Carlos, ou Carlinhos como era chamado dentro da família.

Carlinhos devia ter uns dezoito ou dezenove anos, usava óculos, era office-boy durante o dia e estudava à noite. Era fruto do casamento de meu tio com uma filha de portugueses. Portanto, Carlinhos tinha ascendência moura visto que os mouros haviam estado por oito séculos na Península Ibérica. Tinha as características peninsulares - cabelos pretos, barba cerrada, olhos castanhos.

Eu ainda era jovem e acompanhava muito meu avô. Este gostava de fazer suas orações usando um Evangelho Segundo o Espiritismo, de Kardec. Depois, antes de deitar-se, ligava o rádio. A Rádio Gazeta de São Paulo apresentava programas musicais voltados a ritmos e categorias distintas: tangos, sambas, boleros, valsas e música lírica.

Toda noite, por volta de vinte e uma horas ele deleitava-se ao ouvir trechos de óperas, canto lírico, música clássica. E eu o acompanhava nessa audição.

Uma noite, Carlinhos chegou mais cedo. Discretamente, sugeriu que fôssemos dormir.

Ingênuo, inocente que era, não perscrutei em seu semblante nenhum sinal de que estivesse tramando algo. Parecia-me natural ir dormir àquela hora. Afinal, beirávamos as vinte e duas horas.

Trocamos a roupa de uso pelos respectivos pijamas. Um parêntese: naquele tempo não havia zorba; homens usavam o pijama - calça e blusa - apenas!

Ele juntou nossas camas e apagou a luz.

Mal deitamos, senti sua mão a acariciar-me, particularmente nas nádegas. Tive um frêmito! Nunca havia sentido ainda tal emoção. Mas, em momento algum, rejeitei as suas investidas (até gostei, senti um prazer tomar conta de meu corpo).

Vale ressaltar que já ficava excitado ao ver em jornais fotografias de mulheres usando maiôs.

Se uma fotografia mexia com minha libido, imagine um toque regado a testosterona!

Dado o meu sim pela minha atitude, ele enfiou a mão em minha calça ele passou a, explicitamente, passar a mão em minha bunda. Decorridos alguns minutos, baixou minha calça e . . . puxou-me, de costas, para o seu regaço.

Senti, pela vez primeira, um corpo masculino, quente . . . e um pênis enrijecido a tocar-me.

Sentia-lhe o respirar acelerado, ofegante, talvez temeroso, mas, certamente, com uma sede inaplacável de manter aquela relação homo.

E passou aos movimentos pélvicos, do ir e vir, pênis roçando apenas minha bunda, sem, contudo, ir em direção ao meu botão cor-de-rosa.

Puxava-me de encontro ao seu corpo numa ânsia que eu ainda desconhecia.

De repente, senti algo molhar-me . . .

Assustado, perguntei-lhe:

- Carlinhos, que foi?!

- Nada! . . . - respondeu ele.

Decorridos alguns segundos, recolocou-me a calça e voltamos à normalidade para retomar a razão por que estávamos nas nossas camas - dormir!

Abraçou-me por trás e dormimos . . .

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